quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Astrônomos descobrem 234 possíveis sinais inteligentes, vindos de estrelas como o nosso Sol



“…Consideramos a possibilidade, prevista em um trabalho publicado anteriormente, de que os sinais sejam causados por pulsos de luz gerados por uma Inteligência Extraterrestre (IET), para que fiquemos cientes de sua existência. Descobrimos que os sinais detectados têm exatamente o formato de um sinal de IET, previsto em publicações anteriores, e assim em concordância com esta hipótese…”


Teriam os pesquisadores captado sinais de civilizações alienígenas avançadas no Universo, se comunicando? Um novo trabalho publicado analisa algo realmente ímpar que está ocorrendo no espaço.

Especialistas da Sloan Digital Sky Survey estão trabalhando na análise de 2,5 milhões de estrelas e monitorando seus padrões de emissão de luz. Enquanto estavam investigando, os cientistas notaram que por volta de duzentas dessas estrelas estavam se comportando de forma estranha.

Eles observaram breves pulsos de luz vindos de 234 das 2,5 milhões de estrelas. Os pulsos são consistentes como um ‘laser de alto poder’ – como aqueles que somos capazes de produzir – e estavam apontados na direção de outras estrelas.

Muitos especularam que esta poderia ser uma das formas que os alienígenas se comunicam.

De fato, este método de sinalização e detecção foi descrito em 2012 em outros trabalhos de pesquisa.

O novo estudo, que foi publicado em arXiv.org, indica:

“Sinais tendo o mesmo período foram encontrados em somente 234 estrelas, predominantemente na gama espectral F2 até K1. Os sinais não poderiam ter sido causados por efeitos instrumentais ou de análise de dados, porque estes estão presentes em somente uma pequena fração das estrelas dentro de uma gama espectral estreita, e porque as consideração da taxa de sinal para ruído predizem que o sinal deveria, pela maior parte, ser detectado nos objetos mais brilhantes, enquanto este não é o caso.”

Alienígenas não são a única opção. Na verdade, especialistas têm considerado várias possibilidades, tais como as transições rotacionais em moléculas, pulsações rápidas e, é claro, a transformação Fourier das linhas e sinais espectrais gerada pela Inteligência Extraterrestre – IET.

Antes de considerar a possibilidade IET, os pesquisadores quiseram ver se os pulsos de luz eram causados pelas transições rotacionais em moléculas ou rápidas pulsações das próprias estrela. Contudo, eles descobriram que esta explicação era improvável, pois a natureza dos pulsos de luz não pôde ser atribuída com tal regularidade à atividade solar.
Entre as teorias prevalecentes está a de que estes sejam de fato sinais gerados por uma civilização alienígena avançada. Os extraterrestres podem estar usando ‘pulsos’ para se comunicar com outras civilizações.

Este método foi detalhado num trabalho de pesquisa publicado em 2012 pelo Dr. Borra.

Nesse estudo, o Dr. Borra sugere que os pulsos de luz originários de estrelas podem ser uma forma com que as civilizações alienígenas avançadas estejam tentando fazer o primeiro contato, já que este é um método não-intrusivo e não intimidador para os humanos.

Os pesquisadores concluem que:

“…neste estágio, a geração de modulação espectral por uma IET é uma hipótese que precisa ser confirmada com mais pesquisa. Isto pode ser feito por observações repetidas dessas estrelas, com detectores fotoelétricos capazes de detectar sinais de intensidade muito rápida. Contudo, a IET não necessariamente pode nos enviar pulsos a todos os momentos, assim a falta de detecções em algumas estrelas não significa que lá a IET não exista. A razão porque a IET possa não estar enviando pulsos a todos os momentos pode ser simplesmente devido ao fato que os sinais devem ser enviados a um grande número de estrelas, assim muito energia é requerida para enviar os pulsos para todas as estrelas o tempo todo…”

Pesquisadores confirmam duas anomalias nas pirâmides do Egito



O projeto ‘futurista’ ScanPyramids utiliza uma mistura de termografia infravermelha, imageamento de radiografia múon, e reconstituição em 3D. Até agora, várias cavidades misteriosas foram descobertas dentro da pirâmide.


O Ministério de Antiguidade Egípcias confirmou a descoberta de duas anomalias dentro da Grande Pirâmide de Quéops, mas não detalhou suas naturezas. O ministério liberou informações limitadas a respeito da descoberta, dizendo que futuros estudos serão feitos para aprender mais sobre as anomalias.

De acordo com uma declaração, uma das anomalias foi descoberta na parte superior do portal do mausoléu piramidal, construído há milhares de anos, e a segunda foi descoberta na face nordeste da pirâmide

O anúncio coincide com o primeiro aniversário do projeto ScanPyramids, lançado para estudar o

interior da pirâmides egípcias, com métodos não invasivos, tais como a detecção por múons (partículas de energia que penetram objetos), termografia infravermelha ou fotogrametria.

Hany Helal, coordenador do projeto, foi citado em uma declaração dizendo: “Durante os próximos períodos, mais pesquisas e estudos serão conduzidos para identificar a natureza e tamanho das anomalias.”

Então, o que seriam estas misteriosas anomalias?

Milhares de anos após estas estruturas majestosas terem sido construídas, as pirâmides permanecem um dos grandes mistérios arqueológicos do planeta. A presença de tais anomalias somente mostra o quão fascinantes e cheias de segredos estas antigas estruturas realmente são.

O ex-Ministro das Antiguidades, Zahi Hawass, falou que o comitê ministerial de supervisão do trabalho científico do projeto ScanPyramida aceitou os resultados obtidos pelos pesquisadores do programa, durante os últimos doze meses. Ele também disse que “a princípio” a extensão do projeto por mais um ano foi aprovada. Contudo, o projeto ainda precisa de uma aprovação final do comitê do Ministério das Antiguidades para proceder com os estudos.

No ano passado, um grupo internacional de pesquisadores anunciou a detecção de uma estranha diferença de temperatura em vários blocos da Grande Pirâmide, indicando a presença algo dentro dela.

Novo estudo diz que a vida existe sim em Marte, e foi encontrada pela sonda Viking em 1976


Um novo estudo publicado no Journal Astrobiology sugere que o experimento Viking (LR) 1976 descobriu mesmo evidências de vida microbiana na superfície de Marte.

Há quarenta anos, antes de termos qualquer ideia da existência de água no estado líquido em Marte, e que o planeta vermelho era a coisa mais próxima ao ambiente da Terra em nosso sistema solar, o experimento Viking 1976 descobriu evidências conclusivas que davam apoio à existência de vida em Marte, diz um novo estudo. De forma estranha, há quarenta anos, ‘os traços de vida’ em Marte foram descartados como sendo um erro, mas o cientistas hoje discordam.

A questão se Marte é habitado, ou não, tem captado o interesse e a imaginação de milhões ao redor do globo. Em 1976, um experimento conhecido como Viking Labeled Released retornou um resultado positivo por traços de vida em Marte.

Ambas sondas Viking, que pousaram em Marte a 6.000 km uma da outra, retornaram resultados muito similares, levando muitos cientistas a concluírem que a vida havia sido detectada naquele planeta.

Porém, como céticos que somos por natureza, a descoberta foi descartada e rotulada como não biológica.

O material do solo que apoiou esta explicação permaneceu um mistério.

Agora, quarenta anos após o experimento Viking Labeled Released, e com um novo banco de dados de recente conhecimento – água na superfície no estado líquido, moléculas orgânicas complexas e metano em Marte – os especialistas ao redor do globo indicam que NÃO podemos descartar a possibilidade de que há mesmo vida na superfície de Marte.

Astrobiólogos argumentam que há evidências suficientes para respaldar a teoria de que Marte é habitado.

No artigo publicado no Journal Astrobiology, pesquisadores da Universidade do Arizona, em Tempe, e dos Instituto Nacional de Saúde, em Bethesda, discutem sobre a ideia de que há vida em Marte. Eles argumentam que a evidência é “consistente com uma explicação biológica”, o que significa que é muito provável que algum tipo de micro-organismo em Marte conseguiu se adaptar e evoluir o suficiente para se tornar resistente às condições ambientais difíceis que imperam na superfície marciana.

O que os especialistas fizeram foi estudar os experimentos LR do 1976 Viking Labeled Release e avaliar a ‘hipótese não biológica.

Nos testes LR, os pesquisadores sujeitaram as amostras do solo marciano a injeções de nutrientes, pré-aquecendo-as e deixando-as numa sala escura por aproximadamente dois meses.

Eles descobriram que houve similaridades às reações vistas em solos terrestres, inclusive de dados de amostras coletadas na Califórnia, Alasca, e Antártica.

Os autores do estudo escreveram:


“Cada uma dessas características é remanescente da reação por um compendio de espécies de micro-organismos terrestres, inclusive reações iniciais positivas, os controles de 160C e 50C, a reabsorção do gás evoluído sobre a segunda injeção de nutrientes, a morte por armazenagem isolada de longo prazo.”

Desde que Marte tem sido assunto de debate, por mais de meio século, várias explicações e teorias têm sido propostas para explicar certas descobertas. Os pesquisadores tinham que considerar todas as possibilidades, inclusive aquelas que sugeriam que os resultados obtidos pelos experimentos LR foram provavelmente causados por oxidantes não biológicos do solo . Contudo, nenhuma oxidação que possa satisfazer todas as descobertas já feitas foi encontrada, e os especialistas não fizeram mais experimentos metabólicos na superfície de Marte.

Tudo isto poderá mudar no futuro, pois os especialistas alertam que devemos nos preparar adequadamente para uma missão tripulada até a superfície do planeta vermelho.

Já que tais missões são obviamente inevitáveis, é imperativo para a saúde, segurança e biologia explicar os resultados das sondas Viking de 1976.

Os autores do estudo escrevem:
“Planos para quaisquer missões de retorno de amostras de Marte deveriam também levar em consideração que tais amostras podem conter uma vida alienígena viável, mesmo se for dormente. Não podemos descartar a explicação biológica. Isto tem uma implicação para os planos de retorno de amostras de Marte e missões humanas futuras.”

Sonda europeia pousa em Marte

A Europa conseguiu colocar esta quarta-feira a sonda europeia-russa TGO na órbita de Marte, mas está sem notícias do módulo de aterragem Schiaparelli.

“Temos uma missão à volta de Marte”, declarou Michel Denis, diretor das operações de voo da missão ExoMars, referindo-se à sonda.

Com a Mars Express lançada há 13 anos e que ainda funciona, a Europa dispõe agora de duas sondas em órbita à volta do planeta vermelho.
Em contrapartida, para o módulo de aterragem da sonda europeia, “é claro que os indícios não são bons, mas precisamos de mais informações”, disse Paolo Ferri, chefe da divisão de operações da Agência Espacial Europeia (ESA).

O módulo Schiaparelli, que se separou no domingo da sonda científica TGO, “acordou”, como previsto, pouco antes da aterragem, como permitiu constatar um radiotelescópio indiano que captou um sinal rádio, indicou a ESA.

Mas o fraco sinal de rádio emitido parou de ser recebido pelo radiotelescópio “pouco antes ou no momento da aterragem”, agendada para as 14.48 horas TMG (15.48 horas em Portugal continental), indicou Thierry Blancquaert, responsável pela Schiaparelli.

“Não se deve retirar conclusões precipitadas”, declarou Andrea Accommazzo.

São as sondas em torno de Marte que vão permitir saber onde está a Schiaparelli.

“Saberemos amanhã (quinta-feira) de manhã” o que lhe aconteceu, disse Paolo Ferri.